quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Região Sudeste concentra metade dos domicílios em favelas do Brasil

Região Sudeste concentra metade dos domicílios em favelas do Brasil    

A região Sudeste reúne praticamente metade dos domicílios situados nas comunidades carentes existentes em todo o país, de acordo com o LIT (Levantamento de Informações Territoriais) realizado com base no Censo Demográfico de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado nesta quarta-feira (6). Segundo o levantamento, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo concentram 49,8% do total de casas nestas áreas no Brasil.

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Mapa das comunidades carentes segundo o IBGE23 fotos

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Favela com acessibilidade por beco no Rio de Janeiro. De acordo com o levantamento do IBGE, as regiões metropolitanas localizadas no Estado de São Paulo e a região metropolitana do Rio concentravam metade dos domicílios com acesso predominante por becos e travessas, número equivalente a 660.667 residências no total Leia mais IBGE/Divulgação
Dos cerca de 3,2 milhões de domicílios em aglomerados subnormais --como são chamadas as favelas pelo IBGE-- contabilizados nas 27 unidades da federação, 1,6 milhão se encontram no Sudeste, que é a região mais populosa do país. O Nordeste é a segunda região com maior número de habitações em comunidades carentes, com 28,7% do total (926 mil domicílios). Em seguida, aparecem o Norte, que tem 14,4% do todo (463 mil), o Sul, com 5,3% (57 mil) e, por último, o Centro-Oeste, com apenas 1,8% (170 mil).
Segundo o LIT, a população que vive em favelas no Brasil é de 11,4 milhões de pessoas. No Sudeste, a quantidade de moradores de comunidades carentes (5,5 milhões de pessoas) representa 48,84% do total. Já no Nordeste, que tem 27,99% da população de favelas do país, 3,1 milhões pessoas moram neste tipo de área. No Norte, vivem 16,18% do total (1,8 milhão), no Sul, 5,16% (590 mil), e no Centro-Oeste, 1,8% (206 mil).

Realizado pela primeira vez pelo Censo 2010, o LIT pretende qualificar as favelas e proporcionar maior conhecimento dos aspectos espaciais dessas áreas do país. O levantamento foi feito a partir de dados coletados nos 323 municípios brasileiros que registravam a existência de favelas --quando há pelo menos 51 domicílios carentes de serviços públicos essenciais, ocupando terrenos alheios e dispostos de forma desordenada ou densa.
O estudo mostra que 52,5% das residências em favelas do país estavam localizadas em áreas predominantemente planas (1,6 milhão de domicílios), 51,8% tinham acessibilidade por ruas (1,6 milhão de domicílios) por onde era possível o tráfego de carros, 72,6% não tinham espaçamento entre si (2,3 milhões) e 64,6% tinham um andar (2,08 mihões).

Bens de consumo

O mesmo estudo, que examinou a presença de bens duráveis nos domicílios brasileiros, demonstrou que, na comparação da posse de bens entre as comunidades carentes e as demais áreas dos municípios pesquisados, há maior desigualdade quando levada em conta a posse de carro e de computador.

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Favelas pacificadas atraem gigantes do comércio6 fotos

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Clientes na inauguração da primeira loja das Casas Bahia na Rocinha, Rio de Janeiro, maior favela da América Latina, com cerca de 70 mil moradores Leia mais Divulgação
A pesquisa identificou que, enquanto apenas 17,8% das residências localizadas em comunidades carentes contam com pelo menos um automóvel, praticamente metade (48,1%) dos domicílios situados fora delas dispõe de veículo para uso particular, uma diferença de 30,3 pontos percentuais. Já o computador está presente 27,8% das residências em favelas enquanto 55,6% dos domicílios que não são localizados nestas áreas possuem o bem.

Telefone celular

O estudo constatou ainda que mais da metade dos domicílios situados nas favelas brasileiras dispõem apenas de celular para fazer ligações telefônicas. A proporção das residências em comunidades carentes onde só há telefone móvel é de 53,9%. Já em 4,5% delas existe somente telefone fixo.

  • Arte UOL Três em cada 10 moradores de comunidades carentes no Brasil ganham menos de meio salário mínimo; saiba mais sobre o perfil
A pesquisa mostra que a opção pela exclusividade do celular é 21,1 pontos percentuais menor nos domicílios localizados nas demais regiões das cidades pesquisadas: a proporção fora dos aglomerados foi inferior a um terço do total (32,8%). A presença apenas de telefone fixo, no entanto, foi de 5,8%, 1,3 ponto percentual maior do que a verificada nas comunidades carentes.

Renda

Em relação aos rendimentos, 31,6% dos moradores de favelas tinham rendimento domiciliar per capita até meio salário mínimo, ao passo que nas demais áreas o percentual era de 13,8%. Por outro lado, apenas 0,9% dos moradores de comunidades carentes tinham rendimento domiciliar per capita de mais de cinco salários mínimos, percentual que era de 11,2% nas demais áreas da cidade.
A informalidade no trabalho também era maior nos aglomerados (27,8% dos trabalhadores não tinham carteira assinada) em relação às outras áreas da cidade (20,5%).

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

0,7% da população detém 41% da riqueza mundial


Mapa da desigualdade em 2013: 0,7% da população detém 41% da riqueza mundial. Nova pesquisa revela que PIB mundial atinge maior valor da história, mas divisão segue extremamente desigual

Cinco anos depois do início da crise econômica mundial, marcada pela quebra do banco norte-americano Lehamn Brothers, os indicadores financeiros seguem apontando para uma concentração da riqueza ao redor do globo. De acordo com o relatório “Credit Suisse 2013 Wealth Report”, um dos mapeamentos mais completos sobre o assunto divulgados recentemente, 0,7% da população concentra 41% da riqueza mundial.       
Em valor acumulado, a riqueza mundial atingiu em 2013 o recorde de todos os tempos: US$ 241 trilhões. Se este número fosse dividido proporcionalmente pela população mundial, a média da riqueza seria de US$ 51.600 por pessoa. No entanto, não é o que acontece.
A Austrália é o país com a média de riqueza melhor distribuída pela população entre as nações mais ricas do planeta. De acordo com o estudo, os australianos têm média de riqueza nacional de US$ 219 mil dólares.
Apesar de serem o país mais rico do mundo em termos de PIB (Produto Interno Bruto) e capital produzido, os EUA têm um dos maiores índices de pobreza e desigualdade do mundo. Se dividida, a riqueza dos EUA seria, em média, de mais de US$ 110 mil dólares. No entanto, é atualmente de apenas US$ 45 mil dólares – menos da metade.
Entre os países com patrimônio médio de US$ 25 mil a US$ 100 mil, se destacam emergentes como Chile, Uruguai, Portugal e Turquia. No Oriente, Arábia Saudita, Malásia e Coreia do Sul. A Líbia é o único país do continente africano neste grupo. A África, aliás, continua com o posto de continente com a menor riqueza acumulada.
Mesmo com o crescimento da riqueza mundial, a desigualdade social continua com índices elevados. Os 10% mais ricos do planos detêm atualmente 86% da riqueza mundial. Destes 0,7% tem posse de 41% da riqueza mundial.
Veja no gráfico abaixo a pirâmide da riqueza. Apenas 0,7% da população detém US$ 98,7 trilhões de dólares:
mapa riqueza mundial desigualdade
(Reprodução / Opera Mundi)
Os pesquisadores da Credit Suisse também fizeram uma projeção sobre o crescimento dos milionários ao redor do mundo nos próximos cinco anos. Polônia e Brasil, com 89% e 84% respectivamente, são os países que mais vão multiplicar seus milionários até 2013. No mesmo período, os EUA terão um aumento de 41% do número de milionários, o que representa cerca de 18.618 de pessoas com o patrimônio acima de 1 milhão de dólares.
Em meados deste ano, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) divulgou um estudo sobre o crescimento da desigualdade social nos países desenvolvidos, como consequência da crise financeira.
A organização diz que o número de pobres cresceu entre 2010 e 2011 em 14 das 26 economias desenvolvidas, incluindo EUA, França, Espanha e Dinamarca. Nos mesmos países, houve forte aumento do desemprego de longa duração e a deterioração das condições de trabalho. Atualmente, o número de desempregados no mundo supera os 200 milhões.
Em contrapartida, entre os países do G20, o lucro das empresas aumentou 3,4% entre 2007 e 2012, enquanto os salários subiram apenas 2,2%.
mapa riqueza mundial desigualdade mundo
Segundo informações da imprensa europeia, na Alemanha e em Hong Kong, os salários dos presidentes das grandes empresas chegaram a aumentar 25% de 2007 a 2011, chegando a ser de 150 e 190 vezes maiores que o salário médio dos trabalhadores do país. Nos Estados Unidos, essa proporção é de 508 vezes.

América Latina

Na contramão das grandes potências, a situação econômica e social da América Latina melhorou. Entre 2010 e 2011, 57,1% da população dos países da região estava empregada, um ponto percentual a mais que em 2007, último levantamento antes da crise financeira internacional.
Em alguns países, como Colômbia e Chile, o aumento superou quatro pontos percentuais. Com o aumento do trabalho assalariado, cresceu também a classe média. Na comparação entre 1999 e 2010, a população dentro do grupo social cresceu 15,6% no Brasil e 14,6% no Equador.
No entanto, a OIT destaca que a região ainda enfrenta como desafios a desigualdade social, maior que a média internacional, e o emprego informal. A média da região é de 50%, sendo que em países mais pobres, como Bolívia, Peru e Honduras, supera os 70%.
Em todo o mundo, a organização afirma que há mais de 200 milhões de desempregados. A expectativa é que, ao final de 2015, esse número chegue a 208 milhões.
Dodô Calixto, Opera Mundi

terça-feira, 22 de outubro de 2013

OFICINA DE CARTOGRAFIA CONTINENTE AMERICANO

TRABALHOS REALIZADOS PELOS ALUNOS DO 8º ANO DA EE ERNESTO QUISSAK


Representação a partir de recortes de EVA, do relevo, clima e vegetação do Continente Americano realizada pelas alunas Maria Clara Honorato e Ana Júlia de O. Almeida. A técnica permite visualizar no mapa as  macro formas do relevo de forma tridimensional. Objetivos plenamente atingidos em termos de representação, ordenação, criatividade e principalmente compromisso com os resultados, simplesmente um excelente trabalho da dupla.



Representação a partir de sobreposição de papel vegetal do relevo, clima e vegetação do Continente Americano realizada pelos alunos Fabricio Brito Augusto, Gabriel Camargo e Ramon. A técnica permite visualizar no mapa as  macro formas do relevo de forma plana. Objetivos plenamente atingidos em termos de representação, ordenação, criatividade e principalmente compromisso com os resultados, excelente trabalho da dupla.

Representação a partir de sobreposição de papel vegetal do relevo, clima e vegetação do Continente Americano realizada pelas alunas Maria Rita Araújo França e Ana Luiza Souza. A técnica permite visualizar no mapa as  macro formas do relevo de forma plana. Objetivos plenamente atingidos em termos de representação, ordenação, criatividade, detalhamento e principalmente compromisso com os resultados, excelente trabalho da dupla.



Cartografia temática – Tudo sobre Cartografia Temática: Definição, Exemplos, Mapas, Anamorfose e mais.

1x1.trans Cartografia Temática: Definição, Exemplos, Mapas, Anamorfose e mais

Cartografia Temática é usada na elaboração de mapas temáticos e cartogramas. São convenções, símbolos e cores usadas para que haja uma melhor compreensão do tema exposto e seu espaço geográfico.

 Além de indica o fenômeno e onde ele ocorre a cartografia temática também pode através de símbolos indicar a qualidade, a quantidade e a dinâmica desses fenômeno. Para isso geralmente são usadas linhas, áreas, cores e pontos dependendo do assunto tratado. Confira alguns dos principais elementos usados:

1x1.trans Cartografia Temática: Definição, Exemplos, Mapas, Anamorfose e mais

Para representar fenômenos que têm localização isolada devem ser usados pontos. Quando a representação é qualitativa, ou seja, apresenta tipos diferentes de uma determinada informação, usamos pontos de cores e formas diferentes. Quando são ordenados, representam valores, usamos pontos de tamanhos diferentes. Confira no mapa abaixo um bom exemplo de representação  pontual:

1x1.trans Cartografia Temática: Definição, Exemplos, Mapas, Anamorfose e mais

 Para demonstrar fenômenos que tem uma tragetória usamos as linhas. Quando a representação é qualitativa, as linhas devem ser diferenciadas. Para quantidades diferentes o ideal são espessuras diferentes. Confira o exemplo de representação linear:

1x1.trans Cartografia Temática: Definição, Exemplos, Mapas, Anamorfose e mais

 Há ainda um outro modo de representar fenômenos na Cartografia temática conhecido como Anamorfose Geográfica. Nele as forma e áreas geográficas são alteradas e apresentadas de acordo com a sua importância no assunto tratado. Confira um exemplo de mapa da população mundial onde foi usada a técnica da anamorfose geográfica:

1x1.trans Cartografia Temática: Definição, Exemplos, Mapas, Anamorfose e mais

Gostou deste post? Ficou claro o que é Cartografia Temática para você?

Comente aqui no blog Essas e Outras.


Termos


  • cartografia tematica
  • o que é cartografia temática
  • mapa qualitativo
  • cartografia tematica resumo
  • mapa anamorfose
  • anamorfose geografica

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

SUSTENTABILIDADE

Conceito de sustentabilidade 
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, assustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.




TRABALHOS DE PRODUÇÃO DE PAINEIS REALIZADOS POR ALUNOS DO 8º ANO DA EE ERNESTO QUISSAK



Ações relacionadas a sustentabilidade

- Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário. 
- Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica.
- Ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos;
- Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.
- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.
- Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo.

- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.
- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.
Benefícios
A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

CONSCIÊNCIA NEGRA


Quando falamos do Dia da Consciência Negra, lembramos de músicas, palavras, culinária, ritmos e instrumentos musicais. Porém nunca visualizamos pessoas! Esta reflexão vem no sentido de valorizar e conhecer as contribuições negras para a sociedade, e principalmente reforçar exemplos e modelos negros para nossos alunos.
A IMPORTÂNCIA DO NEGRO PARA A HUMANIDADE

Essa é a história de um garoto chamado Theo que acordou um dia e perguntou a sua mãe:
"Mãe, o que aconteceria se não existissem pessoas negras no mundo?"

Sua mãe pensou por um momento e então falou: "Filho, siga-me hoje e vamos ver como seria se não houvesse pessoas negras no mundo".

E, então, disse: "Agora vá se vestir e nós começaremos". Theo correu para seu quarto e colocou suas roupas e sapatos. Sua mãe deu uma olhada nele e disse: "Theo, onde estão seus sapatos? E suas roupas estão amassadas, filho, preciso passá-las".Mas quando ela procurou pela tábua de passar, ela não estava mais lá. Veja, Sarah Boone, uma mulher negra, inventou a tábua de passar roupa. E Jan E. Matzelinger, um homem negro, inventou a máquina de colocar solas nos sapatos

"Então... - ela falou - Por favor vá e faça algo em seu cabelo." Theo decidiu apenas escovar seu cabelo, mas a escova havia desaparecido. Veja, Lydia O. Newman, uma mulher negra, inventou a escova. Ora, essa foi uma visão... nada de sapatos, roupas amassadas, cabelos desarrumados. Mesmo o cabelo da mãe, sem as invenções para cuidar do cabelo feitas por Madame C. J. Walker... Bem, vocês podem vislumbrar.. .

A mãe disse a Theo: "Vamos fazer nossos trabalhos domésticos e, então, iremos ao mercado". A tarefa de Theo era varrer o chão. Ele varreu, varreu e varreu. Quando ele procurou pela pá de lixo, ela não estava lá. Lloyde P. Ray, um homem negro, inventou a pá de lixo. Ele decidiu, então, esfregar o chão, mas o esfregão tinha desaparecido. Thomas W. Stewart, um homem negro, inventou o esfregão. Theo gritou para sua mãe: "Não estou tendo nenhuma sorte!" Ela responde: "Bem, filho, deixe-me terminar de lavar estas roupas e prepararemos a lista do mercado". Quando a lavagem estava finalizada, ela foi colocar as roupas na secadora, mas ela não estava lá. Acontece que George T. Samon, um homem negro, inventou a secadora de roupas.

A mãe pediu a Theo que pegasse papel e lápis para fazerem a lista do mercado. Theo correu para buscá-los, mas percebeu que a ponta do lápis estava quebrada. Bem... ele estava sem sorte, porque John Love, um homem negro, inventou o apontador de lápis. A mãe procurou por uma caneta, mas ela não estava lá, porque William Purvis, um homem negro, inventou a caneta-tinteiro. Além disso, Lee Burridge inventou a máquina de datilografia e W. A. Lovette, a prensa de impressão avançada. Theo e sua mãe decidiram, então, ir direto para o mercado.

Ao abrir a porta, Theo percebeu que a grama estava muito alta. De fato, a máquina de cortar grama foi inventada por um homem negro, John Burr. Eles se dirigiram para o carro, mas notaram que ele simplesmente não sairia do lugar. Isso porque Richard Spikes, um homem negro, inventou a mudança automática de marchas e Joseph Gammel inventou o sistema de supercarga para os motores de combustão interna. Eles perceberam que os poucos carros que estavam circulando, batiam uns contra os outros, pois não havia sinais de trânsito. Garret A. Morgan, um homem negro, foi o inventor do semáforo.

Estava ficando tarde e eles, então, caminharam para o mercado, pegaram suas compras e voltaram para casa. Quando eles iriam guardar o leite, os ovos e a manteiga, eles notaram que a geladeira havia desaparecido. É que John Standard, um homem negro, inventou a geladeira. Colocaram, assim, as compras sobre o balcão.

A essa hora Theo começou a sentir bastante frio. Sua mãe foi ligar o aquecimento. Acontece que Alice Parker, uma mulher negra, inventou a fornalha de aquecimento. Mesmo no verão eles não teriam sorte, pois Frederick Jones, um homem negro, inventou o ar condicionado.

Já era quase a hora em que o pai de Theo costumava chegar em casa. Ele normalmente voltava de ônibus. Não havia, porém, nenhum ônibus, pois seu precursor, o bonde elétrico, foi inventado por outro homem negro, Elbert R. Robinson. Ele usualmente pegava o elevador para descer de seu escritório, no vigésimo andar do prédio, mas não havia nenhum elevador, porque um homem negro, Alexander Miles, foi o inventor do elevador. Ele costumava deixar a correspondência do escritório em uma caixa de correio próxima ao seu trabalho, mas ela não estava mais lá, uma vez que foi Philip Downing, um homem negro, o inventor da caixa de correio para a colocação de cartas e William Berry inventou a máquina de carimbo e de cancelamento postal.

Theo e sua mãe sentaram-se na mesa da cozinha com as mãos na cabeça. Quando o pai chegou, perguntou-lhes: "Por que vocês estão sentados no escuro?". A razão disso? Pois Lewis Howard Latimer, um homem negro, inventou o filamento de dentro da lâmpada elétrica. Theo havia aprendido rapidamente como seria o mundo se não existissem as pessoas negras. Isso para não mencionar o caso de que pudesse ficar doente e necessitar de sangue. Charles Drew, um cientista negro, encontrou uma forma para preservar e estocar o sangue, o que o levou a implantar o primeiro banco de sangue do mundo. E se um membro da família precisasse de uma cirurgia cardíaca? Isso não seria possível sem o Dr. Daniel Hale Williams, um médico negro, que executou a primeira cirurgia aberta de coração.

Então, se você um dia imaginar como Theo, onde estaríamos agora sem os Negros? Bem, é relativamente fácil de ver. Nós ainda estaríamos na ESCURIDÃO.
Fonte:

MUNDO ATUAL

Com civilizações modernas
É feito o mundo atual
Onde querem fazer do ser humano
Um ser artificial.
Uma civilização
Onde só pensam no ter, no ganhar
E todos se esquecem
Do meio-ambiente, segurança e o bem estar.
Civilização moderna
Mais não tão moderna assim
Pois se continuar
O fim do mundo está por vir.
A ganância, a corrupção
A Injustiça,
A Poluição
Ainda me pergunto: Cadê as pessoas
Que ainda tem bom coração?
Ser moderno é "descolado"
Mas podemos melhorar
Crescer,
Preservar
E parar com o lado errado.
Passamos de humanos
Para robôs, sem talentos
Passamos de Inteligentes
Para Pessoas sem sentimentos.

Mariana Costa – 8ªVermelha em Choque de civilizações

quarta-feira, 2 de maio de 2012

COMO NASCEU O PLANETA TERRA


Vídeo conta a história da Terra e das estruturas do planeta, da vida, e muito mais....material interessantíssimo.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Choque de civilizações

terça-feira, 24 de abril de 2012

Introdução sobre o choque de civilizações

A religião tem um papel preponderante nos principais conflitos do mundo contemporâneo, mais importante do que as disputas entre os grandes sistemas político-ideológicos. Em vez do embate entre democracia liberal e comunismo, que marcou boa parte do século 20 durante a Guerra Fria, emerge um confronto entre os sistemas sociais e culturais baseados no Islamismo e os fundamentados nas religiões judaico-cristãs. Essa ideia faz parte de uma polêmica tese que ganhou força no começo do novo milênio em função dos ataques terroristas do 11 de setembro de 2001.
Chamada de "choque de civilizações", essa tese foi levantada e defendida pelo cientista político norte-americano Samuel Huntington em 1993, num artigo publicado na conceituada revista "Foreign Affairs". Num momento de otimismo do liberalismo, com o fim da União Soviética e o desmantelamento dos principais regimes socialistas e de consolidação da absoluta superioridade militar e econômica dos Estados Unidos, Huntington enxergou um horizonte pessimista, no qual haveria um declínio da hegemonia ocidental e a religião assumiria um papel até então reservado às grandes ideologias.

Para os defensores da ideia do confronto entre civilizações, o terrorismo internacional associado ao Islamismo que surgiu no início do século 21 serviu para confirmar a análise de Huntington, que foi considerada premonitória por ter sido escrita quase que uma década antes. Mas muitos estudiosos discordam dessa ideia. Os críticos da tese do "choque de civilizações" argumentam que há muitas imprecisões e contradições nas ideias de Huntington, a começar que não é tão simples assim definir o que são civilizações. Há defensores e os críticos da polêmica tese do "choque de civilizações".




O mapa das principais civilizações, segundo Huntington.
vermelho escuro: Civilização sínica
vermelho: Civilização nipônica
laranja: Civilização hindu
amarelo: Civilização budista
verde: Civilização islâmica
azul escuro: Civilização ocidental
roxo: Civilização latinoamericana
azul claro: Civilização ortodoxa
marrom: Civilização subsaariana
cinza: antigas colônias do Reino Unido
turquesa: Turquia
azul: Israel
marrom claro: Etiópia
verde claro: Haiti


Cruzadas© istockphoto.com /Duncan1890
Segundo Huntington, "a História da humanidade é a História das civilizações". Desde a civilização egípcia da Antiguidade até a europeia dos tempos contemporâneos, são as civilizações, concebidas como entidades culturais, que proporcionam as identificações mais amplas para os povos. As civilizações, no entanto, não têm limites estáticos já que os povos redefinem constantemente suas identidades culturais alterando as fronteiras de cada civilização, e apesar de durarem muito tempo, elas são mortais. Assim, ao longo da História, surgiram, se desenvolveram e morreram as civilizações mesopotâmica, egípcia, cretense, clássica (greco-romana), bizantina, mesoamericana e andina. Atualmente, existiriam as civilizações ocidental, islâmica, chinesa, japonesa, indiana, latino-americana e, provavelmente, uma africana abaixo do deserto do Saara.

Huntington destaca que, dentre todos os elementos culturais que definem uma civilização - como língua, valores morais, costumes e estilo de vida, instituições e uma auto-identificação subjetiva das pessoas - é a religião o mais importante deles. Tanto que as quatro maiores religiões mundiais - Cristianismo, Islamismo, Confucionismo e Hinduísmo - constituem, para ele, os alicerces das principais civilizações contemporâneas.


quinta-feira, 15 de março de 2012

PAISAGEM

          “Uma região produtora de algodão, de café ou trigo. Uma paisagem urbana ou uma cidade de tipo europeu ou de tipo americano. Um centro urbano de negócios  e as diferentes periferias urbanas. Tudo isto são paisagens, formas mais ou menos duráveis. O seu traço comum é ser a combinação de objetos naturais e de objetos fabricados, isto é, objetos sociais, e ser o resultado da acumulação da atividade de muitas gerações.

         Em realidade, a paisagem compreende dois elementos:
1 – Os objetos naturais, que não são obra do homem nem jamais foram tocados por ele.

2 – Os objetos sociais, testemunhas do trabalho humano, no passado como no presente.

 
         A paisagem não tem nada de fixo, de imóvel. Cada vez que a sociedade passa por um processo de mudança, as relações sociais e políticas também mudam, em ritmos e intensidades variados. A mesma coisa acontece em relação ao espaço e à paisagem que se transforma para se adaptar às novas necessidades da sociedade.
          As alterações por que passa a paisagem são apenas parciais. De um lado, alguns dos seus elementos não mudam – pelo menos em aparência – enquanto a sociedade evolui. São testemunhas do passado. Por outro lado, muitas mudanças sociais não provocam necessariamente ou automaticamente modificações na paisagem.
A paisagem é resultado de uma acumulação de tempos. Para cada lugar, cada porção do espaço de tempo, na mesma velocidade ou na mesma direção.
          A paisagem, assim como o espaço, altera-se continuamente para poder acompanhar as transformações da sociedade. A forma é alterada, renovada, suprimida, para dar lugar a uma outra forma que atenda às necessidades novas da estrutura social. ‘A história é um processo sem fim, mas os objetos mudam e dão uma geografia diferente a cada momento da história’ dizia Kant, o filósofo e geógrafo.”
          Considerada em um ponto determinado no tempo, uma paisagem representa diferentes momentos do desenvolvimento da sociedade. 

REFLEXÃO E DISCUSSÃO  

Para Milton Santos, paisagens são somente espaços naturais transformados pela ação social? Justifique apresentando argumentos do texto que reforcem a sua resposta.   

A paisagem se adapta às necessidades do homem? Ou o homem se adapta às paisagens? Responda às questões considerando anecúmenos naturais e disponibilidades minerais.

Explique o trecho “A paisagem é resultado de uma acumulação de tempos”, considerando paisagens naturais e paisagens sociais.

Cada lugar da paisagem sofre metamorfoses com o passar do tempo. Apresente metamorfoses sofridas pela passagem do tempo em paisagens naturais e sociais, citando exemplos.

Segundo o filósofo e geógrafo Kant, “A história é um processo sem fim, mas os objetos mudam e dão uma geografia diferente a cada momento da história”. Explique essa afirmação do ponto de vista geográfico.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Tempos modernos

Resumo do filme

Tempos Modernos é uma história sobre
a indústria, a iniciativa privada e a
humanidade em busca da felicidade.
(Charles Chaplin, em frase no início do filme)



O filme conta a história de um operário e uma jovem. O primeiro (Charles Chaplin) é um operário empregado de uma grande fábrica. Esse operário desempenha o trabalho repetitivo de apertar parafusos. De tanto apertar parafusos, o rapaz tem problemas de stress e, estafado, perde a razão de tal forma que pensa que deve apertar tudo o que se parece com parafusos, como os botões de uma blusa, por exemplo. Ele é despedido e , logo em seguida, internado em um hospital. Após ficar algum tempo internado, sai de lá recuperado, mas com a eterna ameaça de estafa que a vida moderna impõe: a correria diária, a poluição sonora, as confusões entre as pessoas, os congestionamentos, as multidões nas ruas, o desemprego, a fome, a miséria...



Logo que sai do hospital, se depara com a fábrica fechada. Ao passar pela rua, nota um pano vermelho caindo de um caminhão. Ao empunhar o pano na tentativa de devolvê-lo ao motorista do caminhão, atrai um grupo enorme de manifestantes que passava por ali. Por engano, a polícia o prende como líder comunista, simplesmente pelo fato de ele estar agitando um pano vermelho, parecido com uma bandeira, em frente a uma manifestação.

segunda-feira, 21 de março de 2011

AULA1 -TECNOLOGIA - POBREZA EXTREMA





VÍDEO RETRATA AS DIFERENÇAS REGIONAIS BRASILEIRAS


 A REGIONALIZAÇÃO DOS ESPAÇO BRASILEIRO TEM POR FINALIDADE ADMINISTRAR AS DIFERENÇAS E PROPORCIONAR DISTRIBUIÇÃO RACIONAL OU SEJA EQUILIBRADA DE RECURSOS E POLITICAS DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONOMICO.

As principais regionalizações do Brasil



A configuração das cinco regiões brasileiras.
A regionalização do Brasil
Por Eduardo de Freitas
O Brasil é dividido em Estados e regiões. A regionalização, proposta em 1969, foi elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e sua implantação efetiva vigorou a partir de 1° de janeiro de 1970. Para consolidar a divisão do país, o IBGE tomou como base os aspectos naturais, embora tenha levado em conta os fatores humanos ao formar o sudeste. Foram criadas as seguintes regiões:
Região Centro-Oeste
Constituída por Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, totaliza uma área de 1.604 852 km2 que abriga aproximadamente 14 milhões de pessoas.

Região Nordeste

A região caracterizada pela seca ocupa uma área de 1.556.001 km2, onde vivem aproximadamente 53 milhões de pessoas. É composta pelos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão.

Região Norte

Formada pelos estados do Acre, Tocantins, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará e Amapá. O território é constituído por uma área de 3.851 560 km2, ocupada por aproximadamente 15,8 milhões de pessoas.
Região Sudeste
Região onde vivem cerca de 80,3 milhões de habitantes distribuídos em uma área de 927. 286 km2. O sudeste é constituído por quatro estados, são eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

Região Sul

Ocupa uma extensão territorial de 575. 316 km2, onde se encontram distribuídos cerca de 27,3 milhões de habitantes. A menor das regiões brasileiras é formada pelos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

No país não existem estados que integram duas regiões simultaneamente.
Veja links relacionados:
Mundo Educação - As particularidades das cinco regiões brasileiras.
Brasil Escola - Informações gerais sobre as regiões brasileiras.

As regiões geoeconômicas do Brasil


Além da divisão regional brasileira composta por cinco macrorregiões (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste), existe outra divisão do território nacional (ainda não oficial). Essa outra proposta de regionalização tem como critérios os aspectos naturais e, principalmente, socioeconômicos, são as chamadas regiões geoeconômicas do Brasil.

Essa divisão estabelece três regiões geoeconômicas – a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul. Os estados que integram essas regiões apresentam várias características em comum, no entanto, é necessário ressaltar que não há homogeneidade, sendo que cada unidade apresenta peculiaridades socioeconômicas.

Conforme essa proposta de regionalização do território brasileiro, o norte de Minas Gerais faz parte do complexo regional nordestino, o extremo sul do Mato Grosso pertence à região Centro-Sul e o restante do seu território faz parte da região da Amazônia, a porção oeste do Maranhão integra-se à Amazônia, e o extremo sul do Tocantins pertence à região Centro-Sul.

1 – Amazônia Compreende toda a extensão da floresta Amazônica localizada em território brasileiro. Integrada por todos os estados da região Norte, além do Mato Grosso (exceto sua porção sul) e oeste do Maranhão. É uma região que apresenta baixa densidade demográfica.

As atividades econômicas desenvolvidas são: a agropecuária, que constitui o setor econômico mais importante, extrativismo vegetal, mineração e o setor industrial, com destaque para a zona industrial de Manaus.

2 – Centro-Sul O complexo regional do Centro-Sul corresponde a quase um terço do território nacional, compreende aos estados das regiões Sul e Sudeste (exceto o extremo norte de Minas Gerais), ao estado de Goiás, Mato Grosso do Sul, extremo sul do Mato Grosso e extremo sul do Tocantins.

É o complexo regional mais desenvolvido economicamente, abriga a maior parte do parque industrial, das áreas de atividades agrícolas mais modernas, dos bancos, mercados de capitais, empresas transnacionais, comércios e universidades do país. É extremamente urbanizado.

3 – Nordeste O complexo regional do Nordeste vai desde a porção leste do Maranhão até o norte de Minas Gerais, incluindo todos os estados nordestinos. Abrange cerca de 30% do território nacional.

É a região onde ocorreu o processo de povoamento do país. Possui grandes contrastes naturais e socioeconômicos entre as áreas litorâneas, mais urbanizadas, industrializadas e desenvolvidas economicamente, e o interior com predomínio de clima semiárido e grandes problemas sociais.

As principais atividades econômicas desenvolvidas nesse complexo regional são:

Meio Norte – extrativismo vegetal, agricultura tradicional de algodão, cana de açúcar e arroz.
Sertão – pecuária extensiva e de corte, agricultura (milho, feijão e cana de açúcar) e o cultivo irrigado de frutas e flores. Nas áreas litorâneas ocorre a extração de sal. Também há a presença de indústrias (polo têxtil e de confecções).
Zona da Mata – predominam as grandes propriedades agrícolas que praticam a monocultura canavieira destinada para a exportação do açúcar. Além da cana, ocorre o cultivo do cacau e do fumo. Destaca-se também a produção de sal marinho, principalmente no Rio Grande do Norte.
Agreste – a principal atividade econômica nos trechos mais secos do agreste é a pecuária extensiva; nos trechos mais úmidos é a agricultura de subsistência e a pecuária leiteira.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola