quarta-feira, 16 de maio de 2012

CONSCIÊNCIA NEGRA


Quando falamos do Dia da Consciência Negra, lembramos de músicas, palavras, culinária, ritmos e instrumentos musicais. Porém nunca visualizamos pessoas! Esta reflexão vem no sentido de valorizar e conhecer as contribuições negras para a sociedade, e principalmente reforçar exemplos e modelos negros para nossos alunos.
A IMPORTÂNCIA DO NEGRO PARA A HUMANIDADE

Essa é a história de um garoto chamado Theo que acordou um dia e perguntou a sua mãe:
"Mãe, o que aconteceria se não existissem pessoas negras no mundo?"

Sua mãe pensou por um momento e então falou: "Filho, siga-me hoje e vamos ver como seria se não houvesse pessoas negras no mundo".

E, então, disse: "Agora vá se vestir e nós começaremos". Theo correu para seu quarto e colocou suas roupas e sapatos. Sua mãe deu uma olhada nele e disse: "Theo, onde estão seus sapatos? E suas roupas estão amassadas, filho, preciso passá-las".Mas quando ela procurou pela tábua de passar, ela não estava mais lá. Veja, Sarah Boone, uma mulher negra, inventou a tábua de passar roupa. E Jan E. Matzelinger, um homem negro, inventou a máquina de colocar solas nos sapatos

"Então... - ela falou - Por favor vá e faça algo em seu cabelo." Theo decidiu apenas escovar seu cabelo, mas a escova havia desaparecido. Veja, Lydia O. Newman, uma mulher negra, inventou a escova. Ora, essa foi uma visão... nada de sapatos, roupas amassadas, cabelos desarrumados. Mesmo o cabelo da mãe, sem as invenções para cuidar do cabelo feitas por Madame C. J. Walker... Bem, vocês podem vislumbrar.. .

A mãe disse a Theo: "Vamos fazer nossos trabalhos domésticos e, então, iremos ao mercado". A tarefa de Theo era varrer o chão. Ele varreu, varreu e varreu. Quando ele procurou pela pá de lixo, ela não estava lá. Lloyde P. Ray, um homem negro, inventou a pá de lixo. Ele decidiu, então, esfregar o chão, mas o esfregão tinha desaparecido. Thomas W. Stewart, um homem negro, inventou o esfregão. Theo gritou para sua mãe: "Não estou tendo nenhuma sorte!" Ela responde: "Bem, filho, deixe-me terminar de lavar estas roupas e prepararemos a lista do mercado". Quando a lavagem estava finalizada, ela foi colocar as roupas na secadora, mas ela não estava lá. Acontece que George T. Samon, um homem negro, inventou a secadora de roupas.

A mãe pediu a Theo que pegasse papel e lápis para fazerem a lista do mercado. Theo correu para buscá-los, mas percebeu que a ponta do lápis estava quebrada. Bem... ele estava sem sorte, porque John Love, um homem negro, inventou o apontador de lápis. A mãe procurou por uma caneta, mas ela não estava lá, porque William Purvis, um homem negro, inventou a caneta-tinteiro. Além disso, Lee Burridge inventou a máquina de datilografia e W. A. Lovette, a prensa de impressão avançada. Theo e sua mãe decidiram, então, ir direto para o mercado.

Ao abrir a porta, Theo percebeu que a grama estava muito alta. De fato, a máquina de cortar grama foi inventada por um homem negro, John Burr. Eles se dirigiram para o carro, mas notaram que ele simplesmente não sairia do lugar. Isso porque Richard Spikes, um homem negro, inventou a mudança automática de marchas e Joseph Gammel inventou o sistema de supercarga para os motores de combustão interna. Eles perceberam que os poucos carros que estavam circulando, batiam uns contra os outros, pois não havia sinais de trânsito. Garret A. Morgan, um homem negro, foi o inventor do semáforo.

Estava ficando tarde e eles, então, caminharam para o mercado, pegaram suas compras e voltaram para casa. Quando eles iriam guardar o leite, os ovos e a manteiga, eles notaram que a geladeira havia desaparecido. É que John Standard, um homem negro, inventou a geladeira. Colocaram, assim, as compras sobre o balcão.

A essa hora Theo começou a sentir bastante frio. Sua mãe foi ligar o aquecimento. Acontece que Alice Parker, uma mulher negra, inventou a fornalha de aquecimento. Mesmo no verão eles não teriam sorte, pois Frederick Jones, um homem negro, inventou o ar condicionado.

Já era quase a hora em que o pai de Theo costumava chegar em casa. Ele normalmente voltava de ônibus. Não havia, porém, nenhum ônibus, pois seu precursor, o bonde elétrico, foi inventado por outro homem negro, Elbert R. Robinson. Ele usualmente pegava o elevador para descer de seu escritório, no vigésimo andar do prédio, mas não havia nenhum elevador, porque um homem negro, Alexander Miles, foi o inventor do elevador. Ele costumava deixar a correspondência do escritório em uma caixa de correio próxima ao seu trabalho, mas ela não estava mais lá, uma vez que foi Philip Downing, um homem negro, o inventor da caixa de correio para a colocação de cartas e William Berry inventou a máquina de carimbo e de cancelamento postal.

Theo e sua mãe sentaram-se na mesa da cozinha com as mãos na cabeça. Quando o pai chegou, perguntou-lhes: "Por que vocês estão sentados no escuro?". A razão disso? Pois Lewis Howard Latimer, um homem negro, inventou o filamento de dentro da lâmpada elétrica. Theo havia aprendido rapidamente como seria o mundo se não existissem as pessoas negras. Isso para não mencionar o caso de que pudesse ficar doente e necessitar de sangue. Charles Drew, um cientista negro, encontrou uma forma para preservar e estocar o sangue, o que o levou a implantar o primeiro banco de sangue do mundo. E se um membro da família precisasse de uma cirurgia cardíaca? Isso não seria possível sem o Dr. Daniel Hale Williams, um médico negro, que executou a primeira cirurgia aberta de coração.

Então, se você um dia imaginar como Theo, onde estaríamos agora sem os Negros? Bem, é relativamente fácil de ver. Nós ainda estaríamos na ESCURIDÃO.
Fonte:

MUNDO ATUAL

Com civilizações modernas
É feito o mundo atual
Onde querem fazer do ser humano
Um ser artificial.
Uma civilização
Onde só pensam no ter, no ganhar
E todos se esquecem
Do meio-ambiente, segurança e o bem estar.
Civilização moderna
Mais não tão moderna assim
Pois se continuar
O fim do mundo está por vir.
A ganância, a corrupção
A Injustiça,
A Poluição
Ainda me pergunto: Cadê as pessoas
Que ainda tem bom coração?
Ser moderno é "descolado"
Mas podemos melhorar
Crescer,
Preservar
E parar com o lado errado.
Passamos de humanos
Para robôs, sem talentos
Passamos de Inteligentes
Para Pessoas sem sentimentos.

Mariana Costa – 8ªVermelha em Choque de civilizações

quarta-feira, 2 de maio de 2012

COMO NASCEU O PLANETA TERRA


Vídeo conta a história da Terra e das estruturas do planeta, da vida, e muito mais....material interessantíssimo.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Choque de civilizações

terça-feira, 24 de abril de 2012

Introdução sobre o choque de civilizações

A religião tem um papel preponderante nos principais conflitos do mundo contemporâneo, mais importante do que as disputas entre os grandes sistemas político-ideológicos. Em vez do embate entre democracia liberal e comunismo, que marcou boa parte do século 20 durante a Guerra Fria, emerge um confronto entre os sistemas sociais e culturais baseados no Islamismo e os fundamentados nas religiões judaico-cristãs. Essa ideia faz parte de uma polêmica tese que ganhou força no começo do novo milênio em função dos ataques terroristas do 11 de setembro de 2001.
Chamada de "choque de civilizações", essa tese foi levantada e defendida pelo cientista político norte-americano Samuel Huntington em 1993, num artigo publicado na conceituada revista "Foreign Affairs". Num momento de otimismo do liberalismo, com o fim da União Soviética e o desmantelamento dos principais regimes socialistas e de consolidação da absoluta superioridade militar e econômica dos Estados Unidos, Huntington enxergou um horizonte pessimista, no qual haveria um declínio da hegemonia ocidental e a religião assumiria um papel até então reservado às grandes ideologias.

Para os defensores da ideia do confronto entre civilizações, o terrorismo internacional associado ao Islamismo que surgiu no início do século 21 serviu para confirmar a análise de Huntington, que foi considerada premonitória por ter sido escrita quase que uma década antes. Mas muitos estudiosos discordam dessa ideia. Os críticos da tese do "choque de civilizações" argumentam que há muitas imprecisões e contradições nas ideias de Huntington, a começar que não é tão simples assim definir o que são civilizações. Há defensores e os críticos da polêmica tese do "choque de civilizações".




O mapa das principais civilizações, segundo Huntington.
vermelho escuro: Civilização sínica
vermelho: Civilização nipônica
laranja: Civilização hindu
amarelo: Civilização budista
verde: Civilização islâmica
azul escuro: Civilização ocidental
roxo: Civilização latinoamericana
azul claro: Civilização ortodoxa
marrom: Civilização subsaariana
cinza: antigas colônias do Reino Unido
turquesa: Turquia
azul: Israel
marrom claro: Etiópia
verde claro: Haiti


Cruzadas© istockphoto.com /Duncan1890
Segundo Huntington, "a História da humanidade é a História das civilizações". Desde a civilização egípcia da Antiguidade até a europeia dos tempos contemporâneos, são as civilizações, concebidas como entidades culturais, que proporcionam as identificações mais amplas para os povos. As civilizações, no entanto, não têm limites estáticos já que os povos redefinem constantemente suas identidades culturais alterando as fronteiras de cada civilização, e apesar de durarem muito tempo, elas são mortais. Assim, ao longo da História, surgiram, se desenvolveram e morreram as civilizações mesopotâmica, egípcia, cretense, clássica (greco-romana), bizantina, mesoamericana e andina. Atualmente, existiriam as civilizações ocidental, islâmica, chinesa, japonesa, indiana, latino-americana e, provavelmente, uma africana abaixo do deserto do Saara.

Huntington destaca que, dentre todos os elementos culturais que definem uma civilização - como língua, valores morais, costumes e estilo de vida, instituições e uma auto-identificação subjetiva das pessoas - é a religião o mais importante deles. Tanto que as quatro maiores religiões mundiais - Cristianismo, Islamismo, Confucionismo e Hinduísmo - constituem, para ele, os alicerces das principais civilizações contemporâneas.


quinta-feira, 15 de março de 2012

PAISAGEM

          “Uma região produtora de algodão, de café ou trigo. Uma paisagem urbana ou uma cidade de tipo europeu ou de tipo americano. Um centro urbano de negócios  e as diferentes periferias urbanas. Tudo isto são paisagens, formas mais ou menos duráveis. O seu traço comum é ser a combinação de objetos naturais e de objetos fabricados, isto é, objetos sociais, e ser o resultado da acumulação da atividade de muitas gerações.

         Em realidade, a paisagem compreende dois elementos:
1 – Os objetos naturais, que não são obra do homem nem jamais foram tocados por ele.

2 – Os objetos sociais, testemunhas do trabalho humano, no passado como no presente.

 
         A paisagem não tem nada de fixo, de imóvel. Cada vez que a sociedade passa por um processo de mudança, as relações sociais e políticas também mudam, em ritmos e intensidades variados. A mesma coisa acontece em relação ao espaço e à paisagem que se transforma para se adaptar às novas necessidades da sociedade.
          As alterações por que passa a paisagem são apenas parciais. De um lado, alguns dos seus elementos não mudam – pelo menos em aparência – enquanto a sociedade evolui. São testemunhas do passado. Por outro lado, muitas mudanças sociais não provocam necessariamente ou automaticamente modificações na paisagem.
A paisagem é resultado de uma acumulação de tempos. Para cada lugar, cada porção do espaço de tempo, na mesma velocidade ou na mesma direção.
          A paisagem, assim como o espaço, altera-se continuamente para poder acompanhar as transformações da sociedade. A forma é alterada, renovada, suprimida, para dar lugar a uma outra forma que atenda às necessidades novas da estrutura social. ‘A história é um processo sem fim, mas os objetos mudam e dão uma geografia diferente a cada momento da história’ dizia Kant, o filósofo e geógrafo.”
          Considerada em um ponto determinado no tempo, uma paisagem representa diferentes momentos do desenvolvimento da sociedade. 

REFLEXÃO E DISCUSSÃO  

Para Milton Santos, paisagens são somente espaços naturais transformados pela ação social? Justifique apresentando argumentos do texto que reforcem a sua resposta.   

A paisagem se adapta às necessidades do homem? Ou o homem se adapta às paisagens? Responda às questões considerando anecúmenos naturais e disponibilidades minerais.

Explique o trecho “A paisagem é resultado de uma acumulação de tempos”, considerando paisagens naturais e paisagens sociais.

Cada lugar da paisagem sofre metamorfoses com o passar do tempo. Apresente metamorfoses sofridas pela passagem do tempo em paisagens naturais e sociais, citando exemplos.

Segundo o filósofo e geógrafo Kant, “A história é um processo sem fim, mas os objetos mudam e dão uma geografia diferente a cada momento da história”. Explique essa afirmação do ponto de vista geográfico.